sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Tem mais por aí...

Pessoal, aguardem novas postagens ok??
Sou aprendiz ainda...rsrs..
Abração !!!

Distância de um Raio

Olá galera!
Hoje comentarei brevemente sobre essa brincadeira.
Bom, sabemos que "basicamente" a luz e o som são ondas. O som é uma onda mecânica e a luz uma onda eletromagnética. Outra diferença está na velocidade.
A luz, assim como as outras ondas eletromagnéticas, possui uma velocidade de 300.000 km/s.
Já o som, em um meio fluido, possui aproximadamente 330 m/s.
Oras, neste caso conclui-se então que a luz é mais rápida que o som.
No caso do raio, percebemos o relâmpago primeiramente (luz) e em seguida o trovão(som) certo?
Ok.
Logo, através da relação D=V.T encontramos a distância D em metros para T (intervalo de tempo entre o relâmpago e o trovão) em segundos e V (330m/s) em m/s.
Fácil, não??
Além do raio, percebemos este feito em uma construção. Se vc estiver a uma certa distância desconhecida e observar o "cara" martelando algo perceberá que o som da martelada chega a vc depois de um certo intervalo de tempo depois da martelada. Basta usar a relação acima e calcular essa distância. Essa semana percebi o fato e resolvi postar.. hehe..
Abração!

Não estoura???




O balão que não estoura Surpreenda seus amigos com um incrível experimento!


Era um dia daqueles deliciosos para ler na rede. Mas a Diná, que adora provocar o Rex, veio acabar com o sossego: "Duvido de que você consiga furar um balão de aniversário com uma agulha e ele ficar inteiro!" Nosso pequeno dinossauro bem tentou, mas só foi descobrir que mágica é essa depois de encher uma sala com pedaços de nosso balão!


Se quer aprender com o Rex, é fácil: pegue um balão, encha bem e depois pegue durex e faça uma cruz de fita adesiva num lado do balão. Faça uma outra cruz do lado oposto. Em seguida, arrume uma agulha bem longa e afiada ou então enfie a ponta de um fio de arame, reto, com uma lima. Outra opção é fazer uma vareta pontuda de bambu ou madeira. Tome coragem (!) e enfie a agulha (ou arame, ou vareta...) pelo centro da cruz de durex. Você consegue atravessar o balão e fazer a agulha sair pelo outro lado sem estourá-lo! Mas por que não estoura?


Em ciência, muitas vezes é interessante inverter uma pergunta, para se chegar a uma resposta razoável. Podemos perguntar: Por que nosso balão deveria estourar? Ou melhor: por que estouram os balões quando são furados? Em seguida, podemos ver o que nosso balão tem para não estourar. Quando furamos um balão surge um buraco ao redor da agulha, rodeado por pequenas fendas, como mostra o desenho abaixo (1). Cada uma dessas fendas sofre a ação de tensões que tendem a abri-las cada vez mais. No desenho (2), mostramos o detalhe do buraco e uma fenda, indicando por setas as forças que tendem a abri-la. Elas funcionam como alavancas que forçam a abertura: elas rasgam a borracha do balão. A fenda mais comprida acaba abrindo cada vez mais até dividir o balão.


Quer uma prova de que isso é verdade? É só analisar um balão (sem durex!) que estourou: são sempre dois pedaços, formados pela maior fenda ao redor do buraco que a agulha fez e não muitos como a gente poderia pensar. Tudo isso acontece muito rápido e o ar dentro do balão, que estava numa pressão mais alta, expande-se de repente. Isso gera uma onda de choque no ambiente que chega ao nosso ouvido e dá uma sensação de um estouro. E o que fez a fita adesiva no nosso balão? Ora, ela simplesmente compensou as forças e impediu que as pequenas fendas ao redor do buraco se abrissem mais e... o balão continuou inteiro!


adaptado do artigo originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 74 escrito por: Dietrich Schiel, Centro de Divulgação Científica e Cultural, Universidade de São Paulo.